Não podemos esquecer que Deus foi o primeiro anunciador das “boas novas” em Gênesis 3:15.
O Senhor Jesus confiou a Sua Igreja uma tarefa de suma importância: a obra missionária. Essa missão é a forma de comunicarmos as pessoas que só Jesus Cristo é o Salvador do mundo (João 14:6). Essa é a razão de apresentar o evangelho.
A palavra “evangelho” no grego significa “boas novas”. Só o Senhor Jesus que oferece novidade de vida (2 Coríntios 5:17), que liberta do pecado (João 8: 32; 36) e por fim a vida eterna (João 3:16), pois é o desejo de Deus que a humanidade receba a salvação de Cristo Jesus (1 Timóteo 2:4). Não podemos esquecer que Deus foi o primeiro anunciador das “boas novas” em Gênesis 3:15. O anuncio do Salvador aconteceu após a queda do primeiro casal no Jardim do Éden, é uma demonstração de Deus na obra da evangelização. Por essa razão, “sendo Deus o primeiro evangelista da História Sagrada, toda a sua palavra é amorosamente evangelizadora”.
A obra da evangelização não é uma tarefa fácil. Todavia, o Senhor Jesus garantiu a capacitação do Espírito Santo na obra missionária.
“Jesus derramou do poder do Espírito sobre os seus servos, no dia de Pentecoste (Atos 2:17), para que se tornassem suas testemunhas tanto na cidade onde estavam como em outras, até à extremidade da terra (Atos 1:8)”. Sendo Deus o dono da Seara, só Ele pode oferecer a Sua capacitação ao realizarmos a obra da evangelização. O próprio Senhor Jesus afirmou que sem Ele, não podemos fazer nada (João 15:4).
A igreja genuína não é aquela que “cresce” fazendo proselitismo de outras igrejas evangélicas. A verdadeira igreja missionária é aquela que realiza a evangelização no bairro local, fora do seu Estado e de seu país. A obra missionária não está “presa” ao tamanho numérico da igreja local ou da denominação. Essa obra é de responsabilidade todo crente que faz parte da Igreja do Senhor Jesus (Marcos 16:15; Atos 1:8). A famosa e antiga frase “todo crente é um missionário”, expressa essa responsabilidade. É bem verdade que nem todos estarão disponíveis a “encarar o campo missionário”. Mas isso não pode ser usado como “desculpa” para não me envolver com missões. O não candidato a missões ou uma igreja pequena podem se envolver com missões, segundo as suas condições. Igrejas maiores, deveriam usar mais os seus recursos para obra da evangelização.
As histórias de missões é algo cativante e ao mesmo tempo nos faz refletir ao desafio que temos pela frente. Os nossos irmãos batistas, presbiterianos, congregacionais, metodistas e outros, possuem histórias na área missionária que merecem ser destacadas. Todavia, no século XX, são os pentecostais que aparecem no cenário evangélico da evangelização global. , “A prática missionária e evangelizadora é a principal marca do pentecostalismo” . Essa característica dos pentecostais, baseia-se na Teologia Lucana (Lucas-Atos). Sendo, o batismo com o Espírito Santo o revestimento de poder com a função de realizarmos a obra missionária. Essa experiência carismática está vinculada a identidade pentecostal. A Assembleia de Deus (uma das maiores representante do movimento pentecostal), desenvolveu o “quadrilátero pentecostal” que tem por base a pregação dos seus pioneiros: Jesus Cristo salva, cura, batiza com Espírito Santo e breve voltará. Essa pregação no início, tinha como objetivo na evangelização. Mas ao passar dos anos, passou a ser o fundamento teológico para os pentecostais.
A obra da evangelização é de nossa responsabilidade. Honremos a Ele, cumprindo a grande comissão!
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